23 de fev. de 2013

O presente contínuo virou passado composto


Se tudo o que for dito a seguir para você for grego, ver-se-á que você é jovem demais

Sou do tempo em que padaria vendia leite e pão
Açougue vendia carne e carvão
Banca vendia revista e jornal
Quitanda vendia legumes, verduras e frutas
Farmácia vendia remédio para os males do corpo
Bandido era bandido e pronto
Policial era só policial
Casamento era para a vida inteira; salvo raríssimas exceções
Se a moça não casasse virgem até os vinte
virava solteirona na roda
Quem usava camisinha era criança
Homem que era homem não tinha (?) medo de barata
O último a chegar virava mulher do padre
Sou do tempo em que existiam quatro estações:
No verão fazia calor e chovia;
No outono ventava e as folhas caíam das árvores
No inverno fazia frio pra caramba
A primavera era a estação das flores 
No meu tempo ou se era homem ou se era mulher;
fora isto era coluna do meio
Existia o médico de família
Coca-Cola era de vidro
Guardanapo e coador eram de pano
As famílias se encontravam no café-da-manhã,
almoço e jantar; o almoço de Domingo era sagrado
As crianças podiam brincar sossegadas nas ruas
Pensando bem, depois de relembrar tudo isto
caiu a ficha e vi que meu prazo-de-validade já expirou
Fui.

A palavra presente sempre nos remete à coisas boas. Quem não gosta de receber presente? A gente quer ser lembrado nem que seja com uma lembrança, não é verdade? Agora, se você for mulher e gosta de jóias para lá de especiais e receber de presente uma criação da designer JUSSARA ROMÃO, certamente você será uma privilegiada.


Desenvolvi e produzi este tecido, que tecnicamente é um marca d'água, para Jussara utilizá-lo para confeccionar suas caixas e/ou sacos de presentes. Apesar de sua simplicidade, ele ficou bastante elegante; a cor escolhida chama-se ouro rhodia.

Construí um cenário utilizando como papel-de-parede um bonito tecido adamascado feito pela equipe de marketing da Helvetia.


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