Tristão e Isolda por Salvador Dali |
Desde a era medieval até os dias de hoje os dramas sucedem-se uns aos outros e fazem valer a máxima que diz que "a vida imita a arte". Com esta estória não poderia ser diferente.
A luz azulada do holofote acompanha os movimentos aflitos da personagem.
Isilda cruza o palco de um lado para outro em passos marcados pelo peso da situação.
Cigarro aceso no canto da boca, fala e traga quase ao mesmo tempo.
Apresenta a sua vida surrada à platéia e mostra a sua relação amorosa já desgastada.
Tenta à todo o custo convencer Tristão a aceitar a decisão duramente tomada.
O marido da estória parece não acreditar no que está ouvindo. Por encontrar-se sentado, não conseguimos ver que está paralisado.
De repente a luz azul caminha para a direita e a atriz para a esquerda. Seus braços apoiam-se no espaldar da cadeira estacionada num canto da sala.
Ela olha apavorada para a platéia e solta um grito de horror. Na sequência, cai ao chão.
Apesar de achar que é drama demais, o público aplaude sem parar.
O ator, que por esta cena não esperava, corre em direção à companheira. Despe-se de seu personagem e se joga ao chão segurando o rosto de Isilda em suas mãos.Olha para a platéia e pede socorro em vão. O público pagou para ver um drama e agora não quer acreditar no que vê. É a vida mais uma vez imitando a arte.
Pois é, os atores vivem fingindo que são o que não são. Emprestam seus corpos aos personagens e entram nas estórias de corpo e alma. Desta forma o público entra em catarse e passa a acreditar em tudo o que vê. Finge que tudo aquilo é verdade. E quando a verdade vem à tona, de verdade, à ele, público, fica parecendo que tudo é pura invenção.
Para entrar neste clima de teatro, drama, comédia, fui ao Teatro Municipal de São Paulo apresentá-lo à etiqueta ZANK.
Demos uma volta pelos entornos do teatro onde fiz estas lindas fotos. Fotografei a etiqueta em diversos locais para deixar registrada a nossa visita.
Além das etiquetas, eu faço os tags da marca.
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