15 de nov. de 2012

A vela que chora


Acende-se a vela
Ajoelha-se
Juntam-se as mãos em forma de oração
A vela começa a chorar
Lágrimas sucedem-se uma a uma sem parar
Suplicam à Nossa Senhora a sua intercessão
A luz que incide na ponta da vela revela onde está o cristão
Ela é o GPS que mostra ao criador a localização exata da criatura
E a vela continua a chorar
Mostrando a Deus o coração contrito do pecador
Quem é que pode julgar o coração partido,
Um homem arrependido,
Uma ovelha desgarrada,
Um soldado com a farda toda rasgada,
Quem pode pesar uma vida com a sua própria medida
Enquanto houver luz naquela vela
Estará aberta uma janela que leva o pedido ao paraíso,
Que o recebe e envia de volta um milagre em resposta à sua fé
Não duvide do poder de uma vela a chorar
As mãos afastam-se uma da outra
Está na hora de levantar-se
Faz o sinal da cruz
Já não existe mais choro nem vela
Pode-se ir embora levando consigo o que viera buscar

Esta poesia inspirou-me a apresentar-lhe uma etiqueta para lá de especial que faço para a marca de sapatos de luxo KILA. A marca é uma das preferidas das noivas antenadas em bom gosto e qualidade; atrás delas vêm as mães das noivas, as madrinhas, as convidadas e por aí vai. Existe um detalhe muito importante a ser destacado nesta etiqueta: ela tem as bordas cortadas em ultra-som para que os pés não sintam nenhum desconforto quando em contato com a mesma; evita-se também que as meias desfiem com o atrito dos pés no calçado. A KILA entende de sapatos e a Helvetia entende de etiquetas. Juntas, fazem um produto de excelência que faz a diferença. As etiquetas são feitas em duas variantes de cor: fundo ouro e bordado em azul profundo...


 ... e fundo off-white e bordado em ouro.


Para fazer as fotos, inspirei-me nas passarelas que adornam as naves das igrejas e que conduzem as noivas até o altar. Os galões apresentados são apenas ilustrativos.

Esta edição da revista Guia Uma Noiva traz uma matéria sobre sapatos de noivas, onde os sapatos KILA ganham destaque especial.


Caminhando pela Paulista certa noite, dei de cara com um casal de noivos usando o canteiro central da avenida, fazendo dele a sua passarela.


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