Há uma coisa que ninguém muda na vida: o destino de cada um. Tem gente que está predeterminada ao sucesso: parte do nada e consegue "tudo". Outros tentam, tentam, e - muitas vezes - quando estão muito próximos de pegar o sucesso pelas as mãos, escorregam e caem ao chão
Renato é "O" cara. A moto BMW dele é "A" moto. Quem o vê pilotando esta máquina pelas ruas da cidade não pode imaginar o pé de chinelo que ele um dia fora. Isso mesmo. Os pais de Renato nasceram e se criaram no bairro da Penha. Ambos de origem humilde, lutaram muito para criar os dois filhos; a irmã mais nova chama-se Carolina. Renato, desde criança, já dava sinais do tipo de adulto que se tornaria: avarento, egocêntrico e extremamente ambicioso; circulava em suas veias o soro da ambição.
Nunca fora de grandes amigos. Para ele, cada um deles - três ou quatro, se muito - representava os degraus de uma escada que o conduziria ao sucesso.
Renato, como sua mulher bem o define, se tornou um homem curto e grosso. Direto e objetivo. E complementando o perfil, pragmático. O seu linguajar é o da rua: "...e aí mano!"; "demorou!"; "é nóis".
Quando jovem, Renato era tido pela família como um perdido. Nada do que fazia dava certo. Emendava um emprego no outro.
A sorte começara a chegar mais próximo dele quando seu cunhado, então representante comercial de uma importante empresa de calçados esportivos, o convidou para vir a ser seu preposto.
A oportunidade agradou em cheio Renato, que à esta altura, já era um corredor amador. O esporte solitário combinava com a sua personalidade solitária, combativa. Corria praticamente todos os dias, fizesse sol ou chuva; frio ou calor. As ruas da Penha, bairro que ele conhecia com as palmas das mãos e as plantas dos pés, era o palco de suas performances.
Renato, pouco a pouco, foi descobrindo a sua vocação nata para as vendas. Tornou-se peça-chave nos negócios do cunhado. Finalmente Renato tinha "tomado um jeito na vida", para alegria e espanto dos familiares, que já tinham jogado a toalha no chão quanto à vê-lo bem-sucedido.
Certo dia, enquanto esperava a sua vez de ser chamado por um dos clientes, sentado na sala de espera em companhia de outros representantes, ouviu um deles dizer à meia-boca para outro que uma certa empresa de peso no ramo esportivo estava à procura de um profissional de vendas. Foi o que bastou para que ele - terminando este compromisso - fosse para a sua casa imprimir um currículo, e o deixasse na recepção da tal empresa, aos cuidados do gerente comercial.
Dias depois, após uma série de entrevistas, o emprego era seu. O cunhado ficara arrasado com aquela perda; mas fazer o quê?
Renato teve uma ascensão meteórica nesta empresa. De tanto vender tênis, tornou-se o representante líder em vendas ano a ano, durante anos. Como prêmio, ganhou bônus e gratificações extras; além de viagens nacionais e internacionais. Chegou a ir à maratona de Nova Iorque com tudo pago pela empresa.
E como aquela avareza do passado não lhe abandonara nestes anos todos, Renato acumulou um patrimônio significativo. O suficiente para deixar o menino pé de chinelo para trás e tornar-se o rei dos tênis.
Como prêmio à carreira de sucesso, deu-se presentes bastante significativos (tudo com a devida licença à avareza): primeiro veio o carro importado; depois a compra e reforma do sobrado vizinho e agora - mais precisamente hoje - dia de seu aniversário, acabara de comprar uma moto BMW novinha.
Para comemorar a data, está neste momento à caminho da empresa onde trabalha Malu, sua mulher, para irem comemorar em grande estilo a data.
À quem pergunta a Renato as razões de seu sucesso, ele responde:- Dê um passo de cada vez. Nunca dê um passo maior que as pernas. Cada um sabe aonde aperta o pé.E para fechar o conselho (que não é de graça):- Corra atrás de seus sonhos; de preferência, com um bom par de tênis da marca que represento.
Vou agora pegar carona na estória de Renato para apresentar-lhe o cursor de borracha que desenvolvi e produzi para a rede de concessionárias especializada em veículos premium EUROBIKE. Além das lojas de veículos, eles possuem também a revendas das motos BMW. E foi em uma de suas filiais, no bairro paulistano de Vila Olímpia, que eu me dirigi para fazer as fotos abaixo. Pedi licença ao gerente da concessionária para fazer as fotos dos cursores em partes específicas das motos expostas. Fiquei particularmente encantado pelo resultado.
Como você pode ver, o cursor foi desenvolvido em quatro cores: azul bic; vermelho; branco e preto.Ele foi utilizado em necessaires especialmente desenvolvidas e produzidas pela NC Brindes.
Aproveitei para fazer umas fotos de um grande painel existente na fachada lateral da loja; ele mostra um grupo de motoqueiros em ação.
Esta matéria nos informa que, ao contrário do mercado de motos mais simples, o segmento de luxo cresce no país.
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