Quando criança, vivia a fazer isto, sozinho ou acompanhado, sempre à procura de uma estrela cadente ou de um planeta que pudesse aparecer no céu de repente. Aprendi também a identificar as Três Marias...
... e a localização exata do Cruzeiro do Sul.
Tive a oportunidade ímpar de ver o cometa Halley passar, com seu rabo de estrelas, em 1986.
A próxima vez que ele aparecer por estas bandas, em 2061,não estarei mais aqui para vê-lo. Ou quem sabe, estarei sim, em um lugar mais privilegiado: o céu.
Pude presenciar também alguns eclipses solares, alguns totais e outros parciais.
Vivenciar estes fatos e acontecimentos é coisa que criança nenhuma esquece jamais. Eu, por exemplo, nunca me esqueci. Cheguei a tentar, em vão, contar as estrelas. Desisti quando percebi que diariamente milhares delas nascem e morrem. Certo dia alguém me contou sobre São Jorge. Disse-me que ele morava na Lua e que, se eu olhasse bem, poderia até enxergá-lo passeando em cima de seu cavalo branco, com a espada empunhada, à cata do dragão.
Não existe coisa mais linda na vida do que render-se aos encantos do céu, com suas estrelas, satélites, planetas, estórias e histórias.
Foi aí que aprendi também que na vida tem certas coisas que o melhor é a gente não entender mesmo. Se gira, não gira; se roda ou não roda, não importa. O que vale mesmo é saber que a gente dorme pra depois acordar e - entre uma coisa e outra - a gente está cheio de coisas para fazer e pensar. Não é mesmo, meninos (as)?
O tecido que inspirou-me a escrever o texto acima foi desenvolvido e produzido para a consagrada marca de roupas e acessórios femininos LITA MORTARI.
Sua base é em algodão cru, com o bordado feito em fio de poliéster, na cor uva.
A marca desenvolveu uma série de peças pra lá de charmosas, entre casacos e saias que eu pude conferir pessoalmente, em vista à loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo.
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