20 de abr. de 2013

Vestido de baile

 
cena do filme Shall we DANSU (Japão 1996)

O vestido de baile, ricamente adornado,
é o passaporte que as moças precisam para encontrar o seu príncipe encantado
No salão esta noite estarão todas as damas da corte
Algumas mais damas que outras
A rodopiar pelo salão,feito peões, estarão os príncipes consortes,
alguns encantados e outros a contar com a mais pura sorte
E é em meio a este agito todo, cercados de música por todos os lados,
que os varões procurarão pelas futuras varoas
Trombadas não faltarão, arrastões de mulheres desesperadas, também não
No turbilhão de intensões de todos os tipos, pode ser que alguma donzela
mais distraída finque o salto de sua sandália no sapato daquele que será seu amado,
E este, diante de tal achado, colocará a dor que sente de lado
para cair de boca na tigela cheiinha do mais puro marmelo; ou será romeu e julieta?


A poesia acima traz de volta os grandes bailes, ocasiões mais que especiais para se conhecer um novo amor, reatar um velho amor, paquerar, ou apenas reencontrar os amigos. E bailes é o que não faltavam em Araçatuba, cidade onde vivi os meus primeiros dezoito anos de vida. Foram bailes de debutantes, baile da Primavera, baile das 10 mais elegantes da cidade, baile de formaturas...

Resgatei para este post uma etiqueta que faço para a marca de roupas de festas SATINÉE.



Localizada nos Jardins, este ateliê de alta costura apresenta opções as mais variadas em vestidos sofisticados, de suas próprias coleções, ou feito sob medida para a cliente. A estilista da casa, e também sócia-proprietária ao lado de suas irmãs Rosane e Sonia Magri, chama-se Yara Magri.

A etiqueta que apresento tem o fundo em cetim branco e o logo bordado em preto.







Como cenário para as fotos, escolhi o CONJUNTO NACIONAL, lugar que adoro ir, e que além de uma arquitetura fantástica, que nos remonta aos anos 50, abriga em seu interior a Livraria Cultura. Lá, dentre seus livros de arte e revisas,  passo longas horas a fio. O meu acervo de livros de arte praticamente foi todo garimpado nesta loja.

O Condomínio Conjunto Nacional foi inaugurado em 1956 e foi um dos primeiros edifícios modernos de caráter multifuncional da cidade de São Paulo. Tem projeto do arquiteto David Libeskind. Em 2005 foi tombado pelo Condephaat. o conselho estadual de defesa do patrimônio histórico e arquitetônico.








O saguão do Conjunto reúne em seu espaço desde café, lojas de roupas, acessórios, farmácias, copiadoras, joalheria, bancos, além de abrigar exposições de arte e feitas de artesanato.

 










A calçada de sua entrada principal, na avenida Paulista é palco de apresentação de diversos artistas de ruas, de cantores a estátuas vivas.



Esta instalação, feita pelo designer e artista plástico Nido Campolongo, compõe-se de várias telas em formato redondo, envidraçadas, contendo cada uma delas um pouco do universo do reaproveitamento de resíduos urbanos.












Ao subir a rampa que dá acesso ao último andar do edifício, deparei-me com esta enorme escultura (dois metros de altura por 45 centímetros de circunferência). Ela foi feita pelo mestre artesão Sandro Rodrigues e sua equipe. Foram utilizadas 15.000 bitucas de cigarros, arrecadas durante sete dias junto ao público que ali trabalha. Levou-se sete dias para concluí-la. Pelos cálculos, uma pessoa que fume um maço de cigarro por dia (20 unidades) levará 2 anos para concluir esta obra com o seu próprio vício.





Frase do dia: O certo pode ser duvidoso. O duvidoso poderá vir a ser o certo, desde que você se aventure a tentar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário